7/19/2008

FACTUM 8 - "A Perca" na segunda encenação com Margarida Diogo e António Craveiro



"A Perca" teve duas encenações: a primeira estreada na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa, em Julho de 2004 e a segunda, também de minha autoria, na Mostra de Teatro de Almada, em Fevereiro de 2008.


Extracto da apresentação de "A Perca", na sua primeira encenação, em 2004, proferida pela Drª Maria José Pinto:


"A Perca" é um achado.
Aparentemente leve e divertido é um texto dramático, sarcástico, interventivo...fortíssimo.
(...) Um homem e uma mulher, duas personagens a procura de um sentido para a vida. Confrontam-se num duelo, num estado de pura alienação com o físico
(...) retratos obssessivos... cruéis... definitivos ajustes de contas com o passado .... [n]a luta por um sentido da vida.
(...) Com uma ironia subtil, assume a caricatura que questiona uma sociedade consumista, alienada e alienante, colocando a nu o instituído e a instituição, a falta de partilha e afectividade, o que o torna um texto de uma enorme actualidade.
A Perca deixa ao espectador a incomodidade de ter estado perto de uma qualquer verdade primordial.
A exploração da escrita de Carlos Melo reflecte a busca existencial e um caracter misteriosamente farsante
Sinopse da peça
No mito grego Orfeu busca Eurídice no Reino dos Mortos. N' "A Perca", uma mulher dá por falta do marido na discoteca e procura-o na Secção dos Perdidos. Acabará por levar o funcionário da secção que talvez seja o marido... "A Perca" reúne várias leituras, mas todas convergem numa mesma: tudo nela é, como diz o personagem masculino, Teatro."

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