4/16/2010

Enquanto andando pela rua um dia um "membro do Parlamento" é tragicamente atropelado por um caminhão e morre.



A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.

'Welcome to heaven ", diz São Pedro ... "Antes que você entre, parece que há um problema. Raramente vemos um alto funcionário em torno destas peças, você vê, por isso não está certo o que fazer com você. "

"Não tem problema, só me deixar entrar", diz o homem.

"Bem, eu gostaria, mas tenho ordens superiores. O que vamos fazer é você passar um dia no Inferno e um no céu. Então você pode escolher onde quer passar a eternidade. "

"Realmente, eu fiz a minha mente. Eu quero estar no céu ", diz o MP.

"Sinto muito, mas temos as nossas regras. '

E com isso, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe. A distância é um clube e de pé na frente dele estão todos os seus amigos e outros políticos que haviam trabalhado com ele.

Todos muito felizes em traje social. Correm para cumprimentá-lo, apertar sua mão, e relembrar os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo.

Jogam uma partida amistosa de golfe e depois comem lagosta e caviar.

Também está presente é o diabo, que é realmente um cara muito amigável e simpático, que tem o tempo todo dançando e contando piadas. Eles estão tendo um tempo tão bom que, antes que ele perceba, já é hora de ir.

Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe ....

O elevador sobe, sobe, sobe ea porta abre no céu, onde São Pedro está esperando por ele.

"Agora é hora de visitar o céu."

Assim, passa 24 horas com o MP ingressar em um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando. Eles têm um bom tempo e, antes que ele perceba, as 24 horas se passaram e São Pedro retorna.

"Bem, então, você passou um dia no Inferno e outro no céu. Agora escolha a sua casa eterna. '

A MP pensa um minuto e responde: "Bem, eu nunca teria dito isso antes, eu quero dizer o céu é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno. '

Então São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.

Agora, as portas do elevador se abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo.

Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos de lixo cai de cima.

O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro. "Eu não entendo", gagueja o MP. 'Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe e clubhouse, e comemos lagosta e caviar, champagne bebeu, e dançaram e se divertiram muito .. Agora há apenas um terreno baldio cheio de lixo e meus amigos arrasados.

O que aconteceu? '

O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz: "Ontem estávamos em campanha ... ...

Hoje você votou....

4/15/2010

TESTEMUNHOS 19



David Barsamian entrevista Edward W. Said. Lisboa: Campo das Letras, 2004 (Ca. 198 pp. e 15.75 euros)

“Tenho sido incapaz – escreve Edward W. Said “de viver uma vida descomprometida ou suspensa: nunca hesitei em declarar a minha filiação numa causa extremamente impopular” (p.9)

“Peso que a definição de terror e terrorismo deve tornar-se mais precisa, a fim de nos tornar capazes, uma vez que gozamos de um poder tão grande enquanto nação, de distinguir entre, por exemplo, aquilo que os palestinianos fazem para lutar contra uma ocupação militar israelita, que continua a fazer-se sentir desde há quase trinta e cinco anos, e o terrorismo de tipo daquele que teve por desfecho o ataque contra o wordl trade center. De resto há também terrorismo de Estado” (p. 104)

"O terrorismo transformou-se numa espécie de cortina que foi montada desde o fim da Guerra Fria pelos arquitectos das políticas de Washington, bem como por um grupo inteiro de pessoas como Samuel Huntington e Steve Emerson (...)É uma ilusão concebida para manter a população amedrontada, insegura e para justificar tudo o que os Estados Unidos querem fazer a nível global” (p. 86)

"(…) o Islão é caracterizado como uma religião violenta. E é óbvio que os acontecimentos dos últimos anos reforçaram esta ideia. Tentar esclarecer as coisas é um gesto condenável. Esta maneira de ver é-nos hoje imposta por ex-esquerdistas como Christopher Hitchen, Michael Ignatieff e Michael Walzer que se associaram a uma (…) extraordinária campanha destinada a mostrar que o terrorismo é inerente ao Islão, que se enraíza na sua natureza essencial” (p. 132)

4/14/2010

Para Jaime Salazar Sampaio (5 de Maio de 1925 / 13 de Abril de 2010)

DESTAQUE 19 - Extracto de carta do meu ex-colega de liceu João Martinho

Caro Carlos Melo:




Conforme nossa conversa (…) abaixo envio texto do projecto do Villaret que espero, possa merecer a tua divulgaçao.
Um Abraço
João Martinho


Caro Amigo

Como já deve saber estamos a desenvolver no Villaret um projecto que
se chama "Ler o Mundo em Português".
Como projecto independente ele só poderá sobreviver se contar com a
cumplicidade de todos aqueles que sentem a importância estratégica do
projecto cultural e artístico centrado no universo da língua
portuguesa e capaz de fazer pontes entre os diferentes criadores que,
por todo o mundo, pensam o mundo em português.
A cumplicidade que lhe pedimos é que nos ajude a mobilizar os 10.000
espectadores que necessitamos para que o projecto seja autosuficiente.
(…) E é tão fácil mobilizar 5 dos seus amigos para vir
ao teatro, e para vir ver um musical com a qualidade que nós esperamos que
tenha "O Que Faz Falta"
Obrigado.

"O Que Faz Falta", o primeiro espectáculo do projecto que nós propomos
desenvolver no Teatro Villaret, é um musical com canções de Zeca
Afonso e Chico Buarque, a partir da Fuenteovejuna de Lope de Veja.  

"O Que Faz Falta" [quer] (…)  provocar uma reflexão em português sobre as múltiplas formas de se sair da crise e inventar um outro futuro, (…) o teatro




só tem sentido se falar e questionar o seu tempo.

“O que faz falta” conta a história da revolta do povo de Fuenteovejuna
contra um comendador déspota e violador. Esta é a essência da história
que Lope de Vega escreveu (…) no início do séc. XVII.
Integramos nesta história as músicas de Zeca Afonso e Chico Buarque
(…) Tal como em 1600 o povo de Fuenteovejuna se revoltou contra o
comendador, tal como nos anos 60 e 70 Zeca Afonso e Chico Buarque
lutaram contra a ditadura, queremos que hoje cada um de nós tenha
consciência do que faz falta para inventar um outro tempo.

(Até 16 de Maio, de quarta-feira a sábado, às 21h30 e domingos às 17 horas)

Preço: 15€.




Contactos:




Teatro Villaret
Bilheteira: 21 353 85 86 / 962199978





4/13/2010

TESTEMUNHOS 18

CLEMENTS, Alan, Aung San Suu Kyi, A Voz da Esperança. Colares: Pedra da Lua, 2009 (Ca. 310 pp. e 21 euros)

“Nunca me vi uma pessoa particularmente corajosa. (…) [vejo-me] como alguém perseverante. Não renuncio. Quando digo «não renuncio» não estou a falar de não renunciar a trabalhar pela democracia. A isso é evidente que não renuncio, tal como não renuncio a tornar-me uma pessoa melhor”  (p. 68)

“Talvez [o ditador] não tenha nada a ver com a própria execução e talvez nem pense nela no dia seguinte. Porém, o facto de ter mandado executar outro homem significa que a sua sensibilidade endureceu muito. (…) Sempre que fizer qualquer coisa a alguém também o faz a si próprio. “ (p. 86)

“(…) não há nada com que valha a pena emocionar-se excessivamente.” (p. 126)

“Algumas [pessoas] quando se sentem magoadas [com a verdade] analisam a fonte da dor e aprendem a lidar com ela racional e inteligentemente, enquanto outros se tornam violentos e atacam aqueles que as rodeiam, sem se preocuparem em saber se foi dor causada por eles próprios ou pelos outros.” (p. 191)

“Terá de aprender a viver e lidar com a luz, a ver em vez de não ver.” (p.197) 

POEMA 17 NATÁLIA CORREIA

O Livro dos Amantes, 2

“Harmonioso vulto que em mim se dilui.
Tu és o poema
e és a origem donde ele flui.
Intuito de ter. Intuito de amor
não compreendido.
Fica assim amor. Fica assim intuito.
Prometido”

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