2/20/2010

DESTAQUE 12 Secção de Tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura NÃO!!

Subject: Secção de Tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura NÃO!! - Crueldade para com os animais não é cultura!!

Exm.º Senhor Primeiro Ministro
Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
Exm.ª Senhora Ministra da Cultura

Com Conhecimento a:
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP
Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV


Excelências,

Tendo tomado conhecimento que o Ministério da Cultura pretende criar uma secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura, venho por este meio apelar a que tal seja evitado.
Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente.

A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem estar e natureza dos animais não humanos. Portugal subscreveu-a.

Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes: Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor qualquer ser vivo, nunca serão arte nem cultura.

Assim, apelo a que V/Exas. interceda no sentido de que não seja criada nenhuma secção de Tauromaquia no referido Conselho Nacional de Cultura, nem que esta actividade possa de alguma forma vir a ser financiada ou promovida à custa de dinheiros públicos.



Nenhuma sociedade pode ser considerada civica e culturalmente evoluida quando permite a prática da barbárie sobre seres vivis sejam de que espécie forem !


Na expectativa da melhor atenção ao acima exposto , apresento a V. Exas. os meus melhores cumprimentos,


Associação Gatos Livres

EDUCAÇÂO 4



MELO, M. Benedia Portugal, Os Professores do Ensino Secundário e os Rankings EscolaresReflexos da reflexividade mediatizada. Vila Nova de Gaia: ed. Fundação Manuel Leão, 2009 (ca. 460 pp. e 20 euros)




“os [sociólogos] e as crianças pequenas possuem uma importante qualidade em comum. Podemos dizer que o [sociólogo] permanece toda a sua vida tão capz de se surpreender como uma criança pequena” 
(Jostein Gaarder in O Mundo de Sofia, 1995)




“Estados fracos são precisamente o que a Nova Ordem Mundial precisa para se sustentar e se reproduzir pois estes podem facilmente ser reduzidos ao (útil) papel de distritos policiais locais que garantem o nível médio de ordem necessário  para a realização de negócios, mas não precisam de ser temidos como freios efectivos à liberdade das empresas globais” (Bauman, 1999. Globalização: As Consequências Humanas: Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, p. 76) (p.33)

“No entender dos seus autores, a utilização de “pedagogia” e a sua defesa por parte da filosofia educativa proposta pelo Ministério da Educação não contribui para a inculcação, nos alunos, “de uma cultura de exigência, esforço e trabalho para a transmissão de um saber rigoroso e científico”: (…) As pedagogias reinantes têm feito acreditar que os docentes serão bons, se trouxerem muitas e diversificados materiais para a sala de aula (…) e se evitarem expor matérias para não maçar os alunos com o saber fundamental”
“(…) caso não se enfrente a questão pelo lado ideológico da “pedagogice”, jamais sairemos deste buraco”   (Gabriel Mithá Ribeiro, (…) autor do livro “A Pedagogia da Avestruz”. Lisboa: Gradiva, textos de opinião, Público, 12/10/03 (p.236)

2/18/2010

A minha terra 1 - S. Vicente, por NAIR LÚCIA DE BRITTO



ENCENAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA VILA DE SÃO VICENTE

Para quem não conhece São Vicente, vale lembrar que ela é um pequeno ponto no mapa do Estado de São Paulo (Brasil). E uma das cidades que compõe a Baixada Santista, no litoral Sul.

A principal cidade da Baixada é Santos; cuja importância se deve à boa qualidade de vida, aos seus famosos jardins e ao Porto. A chegada dos navios de passageiros, ou de carga, é sempre uma atração irresistível.

O aniversário da cidade, 22 de janeiro, é comemorado durante toda uma semana, com a apresentação da encenação da fundação da Vila de São Vicente: um espetáculo teatral realizado ao ar livre.  
O palco é a praia e, ali, se rememora a fundação da Vila em 1532 pelo navegante português, Martim Afonso de Souza, que chegou ao Brasil para esse fim, a mando do rei de Portugal: Don João VI.

Em 2010 a cidade comemorou 478 anos de fundação e o enfoque foi a primeira eleição e a sede da primeira Câmara das Três Américas, realizadas em São Vicente; enaltecendo a participação da mulher nessa conquista.

É uma aula de história ao ar livre”, disse o atual prefeito, Tércio Garcia.
Neste ano, o palco abrangeu um espaço de 20 metros2, cercado por 35 camarotes para acomodar dez mil pessoas. Foram utilizadas três mil peças de roupas, para caracterizar os personagens; e trezentas peças de material cenográfico.

O evento, que se tornou um patrimônio cultural e de referência nacional, teve início em 1982, quando o saudoso Antonio Fernando dos Reis, de ilustre família portuguesa, era o prefeito da cidade.

Elenco da “Encenação” de 2010:

Henri Castelli: Martim Afonso de Sousa
Juliana Knust: Ana Pimentel (esposa dele)
Júlio Rocha: João Ramalho
Nuno Leal Maia: Pedro Álvares Cabral
Marissol Dias: Índia Bartira
Rogéria: representando a Europa
Cissa Guimarães: representando a América


NAIR LÚCIA DE BRITTO




2/16/2010

CARTA ABERTA à Ministra da Cultura

Exmª. Senhora Ministra da Cultura

Excelência,

A ser verídica a notícia inserta na página on line do MC, segundo a qual


O Conselho Nacional de Cultura (…) prevê a possibilidade de criação de novas secções especializadas, prerrogativa que será utilizada para criar a secção das artes e a secção de tauromaquia. (http://www.culturaonline.pt/Noticias/Pages/20100204, 19.00 h. de 15/02/10)

a minha pessoa, com actividade criativa no País há quase meio século, passa a ser englobada numa secção de Artes que emparelha com uma secção de tauromaquia!

Sinto arrepios pela companhia!

Nada tenho contra os descendentes dos valorosos gladiadores romanos mas que me coloquem lado a lado com quem - já sem ser por necessidade de defesa - tortura animais - creio que, aqui e agora, é demais.

Acresce que o Ministério da Cultura possui, na sua orgânica, secretarias regionais de cultura que, a crer no decreto que as criou:

(…) são serviços periféricos do MC que têm por missão (…) o acompanhamento das acções relativas à salvaguarda, valorização e divulgação do património arquitectónico e arqueológico, e ainda o apoio a museus.

(Lei Orgânica do Ministério da Cultura, Decreto-Lei nº 215/2006, artigo 18º)

Ou seja, se o País quiser preservar costumes locais, como os touros de morte em Barrancos, pode gerir o assunto através das ditas secretarias, sem necessidade de criar uma secção tauromáquica de âmbito nacional.

Para quê fomentar condições de alargamento ao que, já localizado, é problemático?

Como conceber tal num ministério dito de “cultura”, cujas funções, porque de Estado, devem ser fundamentalmente pedagógicas?

Repito, Estimada Senhora e Excelentíssima Ministra, que me sinto incomodado pela minha actividade de criativo emparelhar em pé de igualdade com a de torturadores de animais. Poder-me-á alguém do seu ilustre Conselho Nacional de Cultura explicar-me a razão de tal?

Grato pela atenção e com o maior respeito

De V. Exª

Carlos Gouveia Melo

2/14/2010

Texto "Espirro…" de Gonçalo Luís Barra

Espirro…


O céu chora neste tormentoso dia

Pobre em elogios à meteorologia

Na garganta um fogo lento geme

Do nariz correm fios a pele treme


Maldita constipação dos infernos

Confusão quente e arrepiante pela espinha

Quem me dera que fosse o calor da tua mão na minha

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