6/17/2011

Tarde fria (para Ana)
por: Gonçalo Luís Barra









Encontraste-me rosa ferido e suplicante


Imaginei que eras perfume doce e terno


Fantasia de pétalas num beijo inebriante


Reunião mágica do Sol no oceano ameno






Um caminho de rosas luzia no mar aberto


E nós de mão dada andamos do céu perto


Descuidados do frio entardecer que vinha


Como lamina separar a tua mão da minha






Como arde a dor de não poder trocar de mãos contigo


A tarde amargou o beijo que me deste doce e amigo













6/15/2011

MELLIN, Laurel. A Inteligência das Emoções – Quebrar os ciclos do stress e redescobrir o prazer de viver. Lisboa: Matéria-Prima Edições, 2011 (ca. 226 pp e 16 euros)


“À medida que envelhecemos os velhos circuitos – onde todos as coisas novas, arrebatadas, deliciosas, cativantes são introduzidas – vão-se afunilando e tudo nos vai parecendo cada vez mais o mesmo, mesmo quando o não é. (...) O único poder de que dispomos é o de observar esses circuitos, porque quanto mais os desencadearmos mais fortes serão os seus rastos. De acordo com o princípio que faz que os circuitos ou sejam usados ou se percam, quanto menos forem desencadeados mais o seu rasto se enfraquece e mais facilmente se perdem” (pp. 50,1)



“Na resposta à vida há uma fase emocional, seguida de uma fase neocortical e por fim de uma ação corretiva que nos traz de novo a um estado psicologicamente favorável.”


“Não sou eu – são as minhas ligações” (p. 51)

6/13/2011

Petals of skin (to Ana)



Petals of rose your precious skin

Scents like a field of evergreen

Roses eternal watered with tears

Never have wilted with the years



Rose thorns crown hearts both mine and yours

Drops of sweet blood grow pairs and fours

A pool of sap was formed and grows

When it will flood nobody knows



I only know that I've missed you

Rose Eternal blessed perfume








Canto dos olhos (para Ana)



O cinema era frio e tu Europa

O filme era belo visto do canto

Dos teus olhos de mel e espanto

Do barco dos meus única doca



Encosta de esperança e desejo

Como esperava ter nas tuas mãos

De neve perfumadas com ensejo

O fogo onde tremiam dedos vãos



Os dedos que por medo não tocaram

O fim do filme nos dedos que adoraram

 


Gonçalo Luís Barra

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