7/16/2011

CRATO, Nuno, O "Eduquês" em Discurso Directo. Uma crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista. Lisboa: Gradiva, 2006  (Ca. 130 pp. e 10 euros)




"É preciso centrar as forças nos aspectos essenciais do ensino, ou seja, na formação científica dos professores, no ensino das matérias básicas, na avaliação constante e na valorização do conhecimento, da disciplina e do esforço" (p. 116)




"Não se pode passar sistematicamente alunos mal preparados, mas também não se pode retê-los sem lhes oferecer ajudas especiais e vias alternativas, profissionalizantes ou a ritmos menos exigentes." (p. 119)




"não se pode limitar o ensino àquilo de que os alunos gostam, nem se deve balizar o progresso curricular pelo sentimento positivo do aluno" (p. 120)

7/14/2011

SOARES, Mário, Portugal Tem Saída. Lisboa: Editora Objectiva, 2011 (ca. 74 pp. e 8.90 euros)


“Estou convencido que esta crise tem possibilidade de engendrar pela sua própria natureza mudanças profundas. Das duas, uma: ou os países europeus persistem nesta política economicista e neoliberal, preocupando-se apenas com as questões financeiras, e levam os países mais fracos a uma recessão que acabará por atingir toda a Europa; ou então têm de mudar de paradigma. Este é o dilema em que estamos. E precisamos de reagir corajosamente” (p. 24)

“Só com investimento, a economia crescerá, porque haverá emprego, mais dinamismo económico, quer suba, quer desça o défice”. (p. 28)

“Eu náo acredito que a Europa e Portugal possam sobreviver muito tempo se insistirem nessa agenda economicista que não vê mais nada para além dos mercados, das suspeitíssimas agências de rating e do dinheiro.” (p. 55)

“Os partidos têm de se renovar. Porque essa convivência entre política e negócios, sem princípios nem ética faz parte da ideologia neoliberal, que está esgotada e abre brechas por todo o lado. Os líderes europeus não querem ver essa realidade. Mas serão obrigados a vê-la pela circunstância da crise que, para ser vencida, vai obrigar a uma mudança de rumo...” (p. 59)




“A ciência tem de ser controlada pela Ética, como a Economia, a Política e todos os domínios do saber.” (p. 68)

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