5/07/2011

Gonçalo Luís Barra





Escrevo para me entrever e atrevo

A pensar que é para ti que escrevo






Pois pelo meio de ti me vejo
Quando o papel em branco me pede um beijo
E na arte de oscular me perco, horas fora de ti e tão perto






Que te sinto como vento na minha fronte
E na barca vou como Caronte
Ao lugar obscuro onde te encontro, onde és luar e eu sou monte.

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