11/02/2010

CARVALHO, Rómulo, História do Ensino em Portugal – Desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regimen de Salazar-Caetano. Lisboa: Fund. Calouste Gulbenkian, 2008 , 4ª ed. (Ca. 960 pp e 17.50)

“Em breve tempo se encontraram os mestres do Colégio [das Artes, em Coimbra – n. de kriu] divididos em dois grupos: os «bordaleses» (…) e os «parisienses» (…) De tal modo a situação se ia agravando (…) que D. João III achou por bem ouvir os responsáveis (…) de viva voz (…) decidiu demitir o «parisiense» Diogo de Gouveia do principalato e nomear para o lugar o «bordalês» João da Costa (…) Diogo de Gouveia (…) tomou o melhor caminho para a liquidação dos «bordaleses» acusando-os à Inquisição de suspeitos de heresia” (p.256/8)

“Recapitulando toda a obra que Veiga Simão realizou como ministro da Educação, é dever colocá-lo a par das figuras de maior préstimo que tiveram nas mãos os destinos daquele departamento de Estado, ao longo de toda a nossa história” (p. 812)

“No momento em que escrevo estas linhas (Junho de 1983) (…) já quinze Governos passaram pelas cadeiras do poder, o que  dá em média nove meses por ministro. É um sintoma de crise, crise que realmente se vive em todos os sectores da vida nacional, e dia a dia se agrava sem que se vislumbre o modo de tolhê-la. Aguardemos o que o futuro nos reserva” (p.813) 

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