6/08/2007

Saiba o que quer, decida-se a realizar e persista na empreitada

6/07/2007

ALIMENTAÇÃO 1



POLLAN, Michael, The Omnivore' s Dilemma, London, Penguin Press, 2007
Uma experiência profunda acerca da alimentação: porque se come o que se come e os problemas que levanta. Um pouco a história do homem das barbas e do lençol. Perguntado se dormia com elas, dentro ou fora daquele, nunca mais dormiu. É suposto que após a leitura de O.D., V. continue a alimentar-se...

6/06/2007

ECOLOGIA 3



LOVELOCK, Jim, A Vingança de Gaia, Lisboa, ed. Gradiva, 2007
"Talvez sejamos Nimbys [Not in My Back Yard=Nas Minhas Traseiras, Não!] mas vemos esses políticos urbanos (...) tentar manter viva uma civilização moribunda através de uma quimioterapia inútil e desadequada quando não há esperança de cura e o tratamento torna insuportáveis as últimas etapas da vida" P. 212 [ a propósiro de energias eólicas e outras que no estado actual não chegam para as necessidades. J.L. defende a energia nuclear]
"Seja o que for que esteja errado com a ciência, ela ainda constitui a melhor explicação que temos do mundo material"p. 221
" Se de facto nos preocupamos com o bem-estar da humanidade é nosso dever colocar Gaia [sistema da Terra que enquanto organismo vivo mantém as condições à continuidade da Vida] em primeiro lugar e é nossa obrigação garantir que não tiramos dela mais do que o nosso justo quinhão" p. 160.
CM

6/05/2007

HISTÓRIA 2


00.00 h - início da Terra
00.05 h - vida
00.20 h - primeiros moluscos
00.23 h - dinossauros
23.40 h - desaparecem dinossauros
23.55 h - humano
23.59 h - cérebro humano duplica o volume

... e há um centésimo de segundo: revolução industrial!

MEDIA 1

WALTON, Dominique, Casal de Cambra,
É Preciso Salvar a Comunicação, ed. Caleidoscópio, 2006
Lutar pelo informação significa lutar pela comunicação. Hoje a informação leva a melhor s/ a comunicação. Amanhã abrir-se-à uma terceira etapa em que a comunicação levará a melhor s/ a informação, em que a sociedade de comunicação se instalará no espaço hoje ocupado pela soc. de informação. Em que a realidade da incomunicação obrigará a construir a coabitação (p.172)

Poder-se-à dizer que a incomunicação é o ultimo estado da comunicação no sentido em que legitima a irredutibilidade de identidades na comunicação.
Comunicar não é passar por cima de identidades, é contar com elas. Procura-se a partilha. Troca-se. Tropeça-se na incomunicação. Constrói-se a coabitação. É nisso que a comunicação desloca a problemática da informação.
Todos sonham realizar a comunicação à troca de informações e todos constatam que o humano não vive de informações, de mensagens, mas de relações, quase sempre difíceis.

Pensar a sociedade de comunicação não é por conseguinte um propósito pessimista. É admitir que a comunicação tem limites.
Quando tudo circula, se troca e entra em contacto, não é demais lembrar que existem sempre três situações: a partilha, a coabitação e a incomunicação. Estas três situações ontológicas subsistem qualquer que seja o desempenho das ferramentas, e devemos ter em mente esta trilogia se queremos evitar que a comunicação técnica se torne numa das tiranias da globalização. De qq. modo comunicar é correr um risco e é nisso que reside, na realidade, toda a grandeza da questão. O risco de encontrar o outro e falhar.

Não há ética de comunicação sem respeito pelo Outro, isto é, sem uma reflexão política, porque coabitar com o Outro induz imediatamente a questão política, a da democracia. E tambem a da cultura, isto é, a questão do diálogo entre as visões do mundo. E, por fim, a do social, porque a globalização da informação assegura também uma transparência das desigualdades sociais. Ou seja, tudo vem com a informação. É por isso que se adivinham duas saídas: luta de classes à escala mundial, ou o regresso à política a à antropologia, como meio de resolver a questão do respeito pelo Outro (p. 173)

No quadro da globalização desenvolve-se um conflito vital entre o par potência/segurança versus abertura/democracia.
Comunicar é aceitar a prova da alteridade, o que é bem diferente duma lógica da segurança, a qual se apoia no poder.
Escolher a comunicação é sempre inscrever-se contra a segurança. CM

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