11/11/2013

YOUSAFZAI, Malala, Eu, Malala. Lisboa: Presença, 2013 Ca. 350 pp. e 16.99 euros

“No Paquistão, as madraças são uma espécie de sistema de segurança social, já que dão alimentação e alojamento gratuitos. (…)  Os rapazes aprendem o Alcorão de cor, balançando-se para a frente e para trás à medida que o vão recitando. Aprendem que não existe ciência nem literatura, que os dinossauros nunca existiram e que o Homem nunca foi à Lua.”  (p. 121)


“Uma das raparigas da minha turma não voltou à escola nesse ano. Casaram-na assim que chegou à puberdade. Era grande para a sua idade mas não deixava de ter apenas treze anos. Pouco tempo depois ouvimos dizer que tinha dois filhos. Na aula, enquanto recitávamos formulas de hidrocabornetos durante as nossas aulas de química, interrogava-me como seria abandonar a escola e, em vez disso, começar a tratar de um marido.” (p. 221)


Vide: malafound.org 

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