1/07/2011

COX, Tracey, Supersexo Para a Vida. O Grande Guia Sexual Para Amantes a Longo Prazo. Porto: ed. Civilização editores (ca. 190 pp. e 18 euros)


“Saber o que vem a seguir com o sexo resulta para algumas pessoas, mas não para a maioria.  Já é mau não se poder fazer amor com a mesma pessoa mas fazer a mesma coisa vezes sem fim é um suicídio sexual. (…) Façam o oposto ao que normalmente fazem, como experimentar “sexo agressivo” em vez de sexo romântico. Tirem o sexo do quarto” (p.64)


“Trinta e sete por cento dos homens e trinta e cinco por cento das mulheres experimentaram sexo anal pelo menos uma vez.  Desses, cerca de metade continua a fazê-lo regularmente, É uma ponto erótico para ambos. O ânus tem muitas terminações nervosas, principalmente nos homens, devido à glândula da próstata (ou o ponto G masculino)” (p. 154)


“Não leve tudo a peito. O seu parceiro está a comportar-se como um idiota? Pode ter acabado de falar com a mãe (…) ou estar preocupado com dinheiro e não querer discutir isso consigo. Não é a única pessoa a influenciar o seu parceiro” (p.185) 
Ainda que fôssemos surdos e mudos como uma pedra, a nossa própria passividade seria uma forma de ação. 

1/03/2011

THOMSON, Olivier, Historia do Pecado. Lisboa: ed. Guerra e Paz, 2010 (Ca. 372 pp. e 18 euros)


“Era delito comer carne à sexta-feira na Inglaterra isabelina, [séc. XVI - nota de Kriu] provavelmente devido à vontade de apoiar a frota pesqueira “ (p. 63)

[Gandhi] “aplaudia o valor do Corão, da Bíblia (…) com igual enfâse; repelia o alcóol , era quase luddita na sua obsessão com o trabalho braçal e ódio pela mecanização; era um asceta confesso, um vegetariano que acreditava na protecção  de todos as criaturas, até insectos” (p. 323)

"Do mesmo modo, faz sentido seguir Aristóteles e Buda na escolha do «meio termo», nem demasiado puritano nem demasiado permissivo (...) : a História indica claramente que as sociedades extremadas têm sido as menos estáveis. (...) as sociedades em que o patriotismo e outras virtudes machistas sejam considerados mais importantes tendem a precipitar-se em crises e prejudicar o sistema moral que pretendem proteger.” (352)

“O desafio para o séc. XXI está em construir um novo ethos de maturidade baseado em objectivos positivos e não negativos; um ethos que tenha em conta a crise que o planeta e a população enfrentam, um código edificado na compaixão e não somente no medo” (p. 353)


Arquivo do blogue