3/13/2009


Huller, David, 365 Ideias Para Mudar o Mundo – Como o meu contributo pode fazer a diferença no dia-a-dia, Lisboa, Idbooks, 2009 (Formato pequeno, ca. 251 pp. e 13. 30 euros)

“Comece primeiro por si: faça por não morrer jovem. Pequenas mudanças no seu estilo de vida podem ter recompensas enormes” (p.176)

“Experimente andar de cadeira de rodas (…) Junte-se às pessoas com deficiência motora na luta por melhores condições de acesso” (p. 136)

“Leia livros que lhe dêem ideias novas, como por exemplo  1001 Maneiras de Salvar o Planeta,  de Joanna Yarrow (p.108)

"O humor é uma arma importante para qualquer activista. Como forma de alertar para uma causa específica e ganhar (…) a atenção da comunicação social, ou simplesmente baixar a pose arrogante de alguém, não há nada melhor do que atirar uma tarte acabada de fazer à cara dessa pessoa” (p.208)

Sites aconselhados:

www.tv

www.sites.comunidades.net (ensina a criar sites)

www.animais-em-risco.org

 

FILOSOFIA 7


WAGNER, Pierre (dir) AAVV Les Philosophes et la science, Paris, Galimard, 2002 (Ca. 1120 pp.e 13.75Tamanho do tipo de letra euros)

“Pour les empiristes logiques comme por d’ autres philosophes de courants analytiques,  la science n’ est pas conçue como uma activité, ni comme une modalité particulière de la connaissance, mas como un ensemble d’ ennoncés dont on interroge la structure logique et la signification. Les travaux de Frege, Russell et Wittgenstein sur la logique et les fondements des mathématiques  sont souvent considerées como étant l’origine de la philosophie anaytique des sciences, fortement marquée par «le tournant linquistique de la philosophie»  (Introduction, P.W., p. 44)

“Le savoir progresse par élimination toujours plus fine du faux et non par accumulation progressive de  verités (...) Seul l’ expérimentation feconde permet défaire les illusions idolâtriques, parce que ce n’ est qu’ en reproduisant ce que la nature produit que l’ on sait qu’ on a la lumière.” (Frédéric Brahami, p. 315) 

SACKS, Oliver, Musicofilia,  Lisboa, Relógio d’ Água, 2008 (ca. 372 pp. e 18 euros)

“O meu interesse por alucinaçoes musicais remonta a mais de trinta anos atrás (…) São muitas e variados os factores que nos podem predispor para as alucinações mentais” (p. 73)

 “O facto de o «ritmo» (…) aparecer espontaneamente nas crianças humanas mas em nenhum outro primata, obriga-nos a reflectir sobre as nossas origens filogenéticas (…) Será que a música de facto precede a fala (como pensava Darwin) ; será que a fala precedeu a música (como acreditava o seu contemporâneo Herbert Spencer) ou ter-se-ão desenvolvido simultâneamente (como acredita Mithen)?  (p.245)

 “Existe uma tendência em filosofia que leva a separar a mente, as operações intelectuais, das paixões, das emoções. (…) todavia  a música dirige-se às duas partes da nossa natureza: é essencialmente emocional, do mesmo modo que é esencialmente intelectual. Quando ouvimos música é muito frequente tomarmos consciência de dois aspectos, sentimo-nos profundamente comovidos ao mesmo tempo que apreciamos a estrutura formal da composição” (p. 287)

 

 

 

3/12/2009


Por que és escravo do que  gostas?  
GOSTA DO QUE DEVES.
Kriu

GESTÃO 15


HANEL, Gary e Breen, Bill,O Futuro da Gestão, Lisboa, Acual Editora, 2007 (ca. 302 pp. e 21 euros)

“pessoas de vinte valores querem trabalhar com pessoas de vinte valores – outros sábios que estimulem o seu pensamento e irão acelerar a sua aprendizagem. O problema é que as pessoas de quinze valores sentem-se ameaçadas pelo talento da classe dos vinte valores, portanto, a partir do momento em que passem a porta, tendem a contratar colegas que são tão medianos quanto eles. Pior ainda, as pessoas de classe dos quinze valors, com problemas de segurança optarão por contratar colaboradores de dez valores, sem autoconfiança para desafiarem qualquer ponto de vista (…) E sem se aperceber o processo da “estupidificação” torna-se irreversível.

(...)Brin e Page [engenheiros da Google - Nota de Kriu] entendem que os avanços se conseguem questionando os pressupostos e destruindo os paradigmas” (p.127)

“Eliminar os dogmas tem tudo ao ver com fazer perguntas certas – repetidamente. (…) Em que medida esta convicção serve os interesses dos que a aceitam? Existe quem retire garantias ou conforto desta convição?” (p.287)


3/11/2009

GRAFFITI 1 - Caldas da Rainha, Março 09

FILOSOFIA 6


FOUREZ, Gérard, A Construção das Ciências - As Lógicas das Invenções Científicas, Lisboa, Instituto Piaget, 2008 (ca. 405 pp. e 23 euros)

“A comunidade científica como grupo que tem pouco poder directo, tem tendência para encontrar aliados (…) essas «alianças» influenciarão os investigadores (…) É assim que, se um grupo de matemáticos estuda problemas de tráfego num aglomerado populacional,  há poucas hipóteses de que negligencie os interesses da população que habita nos bairros dormitórios em torno da cidade. Mas não lhes será impossível esquecer os interesses das populações mais pobres que habitam no centro. (…) veremos  como a medicina científica se estrutura em torno de um paradigma determinado em boa parte pela prática social de um medicina industrialista, visando apenas os que têm capacidade de se tratar e de pagar um médico” [LAMBOURNE, R.A. Le Christ et la Santé, Paris, Le Centurion-Labor et Fider, 1972] (p.105)

“podemos definir as ciências como um trabalho sobre os limites, uma espécie de exuberância ou  demência do espírito humano (Monin) querendo superar-se incessantemente, uma «festa» científica (Thill) por meio da qual superamos o lugar onde estavamos, ou ainda o jogo dos possíveis (Fourez) em que jogamos a representar-nos as acções possíveis, quaisquer que elas sejam.” (p.306)

3/08/2009

HUMOR 4


Um homem que, com requintado saber, matou os pais, pedia assim clemência no dia do julgamento:
- Meretíssimo Juíz, Vossa Mercê tenha dó de um pobre orfão!

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