MAALOUF, Amin, Um Mundo sem Regras. Lisboa: Difel, 2009 (ca. 280 pp. e 15 euros)
“É a ausência de uma instituição papal capaz de traçar a fronteira entre a política e o religioso que, na minha opinião, explica a deriva que afecta o mundo muçulçano” (p. 205)
"os únicos verdadeiros combates que merecem ser travados pela nossa espécie no decurso dos próximos séculos serão científicos e éticos. Vencer todas as doenças (…) libertar os homens da necessidade e da ignorância, facultar-lhes graças às artes, aos saberes e graças à cultura a riqueza interior (…) procurando não comprometer a sobrevivencia do solo onde pomos os pés” (p. 217)
Chegou o momento de transcender todas elas [as civilizações] para construir pouco a pouco uma civilização comum, baseada nos dois princípios intangíveis e inseparáveis que são a universalidade dos valores essenciais e a diversidade de expressões culturais” (p. 271)