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RACHNAN, GIDEON, O Mundo de Soma Zero – As políticas, o poder e a prosperidade depois do crash (ca. 420 pp. E 17 euros)
“A lógica da soma zero –
os lucros de um país parecem ser as perdas do outro – levou a um acentuar de
tensões entre a China e os Estados Unidos” (p. 13)
«a cooperação
internacional estagnou. Desde alterações climáticas e comércio à proliferação
nuclear e à reforma da ONU, o reequilíbrio macroeconómico e financiamento para
o desenvolvimento – a lista poderia continuar – quase todas as principais
iniciativas para resolver os problemas mais fundamentais do nosso século,
encontram-se quase todas paradas» (1) (p. 405)
(1)
Richard Samans, Klaus Schwab e Mark Malloch-Brown,
«Runnning the World After the Crash», Foreign Policy, janeiro-fevereiro de
2011, p. 80)
“Se agora a democracia se enraízar no
Médio Oriente, a «exclusão árabe» terá terminado o que afectaria seriamente o
“eixo do autoritarismo” (...) novas tecnologias, (,,,) combinadas com a
globalização, servirão para a propagação de liberdades políticas” (p. 406)
“Se a América ficar muito preocupada com
o facto de estar enredada no estrangeiro (…) não existe nenhuma força global
coordenada que esteja preparada para avançar e colmatar esse vazio. Cada um dos
poderes autoritários provavelmente tornar-se-á mais assertivo no seu próprio quintal.
(…) não se trata de um desafio
coordenado à ordem liderada pelos Estados Unidos nos últimos vinte anos. É mais
como a propagação da decomposição, minando a estrutura da ordem mundial. O resultado
será um mundo menos próspero, menos previsível e mais violento – um mundo
fracturado.