11/17/2008

TESTEMUNHOS 12

PHILLIPS; Melanie, Londonistão Como na Grã-Bretanha se Vive um Clima de Terror, Lisboa, Atheleia ed., 2008.

“A Grã-Bretanha tornou-se uma sociedade decadente, enfraquecida por tendências alarmantes para um suicídio social e cultural. Virando-se contra si mesma (…) minou progressivamente os valores, leis e tradições que a tornaram uma nação, criando um espaço que foi explorado por sua vez pelo islamismo radical.
(…) Este livro é uma tentativa para (…) mostrar como a pressão mortífera de uma ideologia agressiva sobre uma sociedade que perdeu o rumo levou à emergência do Londonistão. (…) Não pretende concluir se o Islão é intrinsecamente uma religião de conquista violenta ou se foi apenas sequestrado por uma ideologia revisionista” (p.19)

“Uma Igreja que já não consegue distinguir a verdade de uma mentira já não acredita que a sua própria mensagem seja verdadeira” (p.204)


“À medida que [a Igreja Anglicana – n. de Kriu}] renunciava à sua própria cultura, abraçava outras, ao mesmo tempo que nunca cessava de se humilhar pelo antigo pecado de acreditar em si própria. Quando a sociedade secular denunciou os crimes do imperialismo político e cultural britânico, também a Igreja Anglicana se rebaixou pelo seu próprio crime de imperialismo religioso (…) Não foi reconhecido o facto de o cristianismo ter levado a civilização a essas zonas remotas do mundo (…) Pois a suposição implícita era que os valores cristãos são superados pela convicção de que a cultura de toda a gente tem valor igual (…) Isto conduz directamente, claro, à opinião (…) de que a poligamia, excisão feminina ou apedrejamento de adúlteras devem ser considerados como tendo mérito igual ao conceito de dignidade humana essencial para o cristianismo (p.206)


“Infelizmente, para além de alguns exemplos corajosos, muito poucos líderes religiosos muçulmanos condenam, de forma clara e incondicional, a iniquidade dos bombistas suicidas que matam pessoas inocentes. Precisamos de ouvir condenar sem rodeios, teologias, que afirmam que os bombistas suicidas são “mártires” e recebem a recompensa dos mártires. Precisamos de ouvir muçulmanos a exprimir a sua indignação e a condenar esse mal”
(Lord Carey, cit. p.208)

“Na longa história do martírio cristão ou judaico não houve uma única pessoa que tivesse matado outro para ser mártir” (p.209)

“Em face de uma sociedade que perdeu a sua bússola moral e desceu ao nihilismo da relatividade moral, a Igreja [Anglicana – n. de Kriu] seguiu-lhe debilmente os passos. A sua opinião dominante como observou um bispo é de que”não existe uma verdade única e temos todos de respeitar as verdades dos outros”




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