4/09/2011

FISKE, John, O Destino do Homem. Lisboa: ed. Alfabeto, 2010 (ca. 102 pp. e 12 euros)

“A superfície cerebral da criança humana é semelhante à do macaco. Num adulto selvagem, ou um camponês europeu, os sulcos são mais ou menos nítidos e intrincados. Já no cérebro de um reconhecido académico, os sulcos são profundos e sinuosos e observamos centenas de pregas que não existem no cérebro do homem comum. Por outras palavras, a superfície cerebral destes homens, que é a «sede» de vida mental consciente, cresceu enormemente em termos de área e é de assinalar que, em muitos casos, continua a crescer, até uma idade muito avançada. Ao reunirmos todos estes factores, torna-se claro que, no caso de animais mais primitivos, cujas vidas consistem numa colecção de actos reflexos monotonamente repetidos de geração em geração, não pode existir nada – ou quase nada – do que conhecemos sob o nome de «consciência». Só quando a vida se torna complexa e variada (...) é que atinge o dealbar da consciência. (p. 40,1)



Quando a humanidade começou a desenvolver-se, abriu-se um capítulo inteiro novo na história do Universo (...)  doravante o aspecto dominante da evolução já não seria a génese de espécies mas o progresso da civilização” (p. 24)

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