BÉNARD DA COSTA, João, Crónicas: imagens proféticas e Outras. Lisboa: Asssírio e Alvim, 2010, 2º vol. (ca. 556 pp. E 28 euros)
“Não há ninguém que não vos diga que «isto» é um «sítio» de analfabetos (até os analfabetos). Nunca se venderam menos livros, nunca se leram menos livros, etc. etc. À primeira vista parece que têm carradas de razão. Basta entrar num livreiro (dos raros sobreviventes, fora das muralhas dos «centros comerciais») à busca de um livro que não seja o último de Margarida Rebelo Pinto ou de Paulo Coelhoer4 (...) Sobretudo, se o livro procurado for «velho» (por «velho» se entendendo tudo o que foi publicado há mais de seis meses). Pior ainda se for um «clássico» (p. 137)
“Se o público fica desiludido, o problema é dele. Nunca me dirigi ao grande público. Tenho o meu público, que é bastante fiel» Eric Rhomer, citado a pp. 192,3
Aos 14 anos, em 1949, já vivi mais participativo as «eleições presidenciais» de 1949, disputadas entre os generais Carmona e Norton de Matos, o primeiro com 80 anos e o segundo com 82, «candidatos às urnas» como brincavam os maledicentes. (p. 307)
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