AZEVEDO, Paulo, Uma Vida Normal, Porto, Porto Editora, 2008 ca.174 pp. e 13.90 euros
“Para mim na altura como agora não fazia sentido usar próteses apenas por questões estéticas” (p.59)
“… é a partir do momento em que uma pessoa percebe que é diferente que pode aprender a lidar com isso e aceitar-se melhor na diferença” (p.60)
“No ano em que me envolvi mais a sério nas competições, percebi (…) as dificuldades por que passam os atletas paraolímpicos por melhor que sejam. Não é apenas a ausência de apoios, é a indiferença. Nesse ano por exemplo houve doze pessoas a representar Portugal na competição internacional dos paraolímpicos (…) Trouxeram 12 medalhas quase todas de ouro e todas ignoradas” (p.135)
“Se alguém com voto na matéria chegar ao pé de mim e me disser que eu não tenho talento, ai abandono tudo mas se me disserem que não posso ser actor por não ter mãos e pernas, me fecharem essa porta, eu bato a outra porta” (p.169)
“Quando não consigo fazer alguma coisa – mas só em ultimo caso, admito – peço ajuda. E isso não é motivo de embaraço, é sinal de carácter. Todos temos fragilidades.” (173)
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