12/09/2008

FUTUROLOGIA 2

Brockman, John, (coord.) Grandes Ideias Perigosas, Lisboa, Tinta de China, 2008 (Ca. 373 pp. e 17.90)

J.Brockman, in Prefácio:

“Em 1991, propus a ideia de que uma terceira cultura, que «consiste nos cientistas e outros pensadores do mundo empírico que, através do seu trabalho e dos seus ensaios, estão a tomar o lugar do intelectual tradicional na tarefa de tornar visível o significado mais profundo da vida, redefinindo quem somos e aquilo que somos».  Em 1997, o crescimento da internet permitiu a implementação de uma casa para a terceira cultura, um site chamado Edge (www.edge.org (...) onde «pensar com esperteza» prevalece sobre a anestesia da sabedoria. (p.17)


John Hogan:

“A ideia perigosa (provavelmente verdadeira)(…) é a de que nós humanos não temos alma” (p.37)


Keith Dovlin:

"Criaturas vivas capazes de reflectir sobre a sua própria existência são um acidente normal existindo por um breve momento na história do universo. Pode existir vida noutra parte do universo mas não terá consciência e auto-reflexão. Não há Desígnio Inteligente e nenhum objectivo mais elevado para as nossas vidas (…) Muitas pessoas acham que esta sugestão é perigosa porque vêem-na como um caminho para uma vida desprovida de significado ou valores morais (…) O facto de a nossa existência não ter um propósito para além de si mesma é completamente irrelevante para  a maneira como vivemos a nossa vida, uma vez que estamos dentro da nossa existência. O facto da nossa existência não ter um propósito para o universo – seja o que for que isso significa – não quer dizer, de maneira nenhuma, que não tem propósito para nós." (pp.72,3)

 

David Gelernter:

“Se esta é de facto a “era da informação” então as pessoas estão bem informadas acerca de quê, concretamente?” (p.123)

 

Lee Smolin:

“Acredito que alcançaremos a clareza relativamente a estas e outras implicações assustadoras da ideia de que todas as regularidades observáveis, incluindo aquelas que nos habituamos a designar como leis, são o resultado de evolução por relação natural. E acredito que, quando isto for alcançado, Einstein e Darwin serão encarados como parceiros na maior revolução ainda por acontecer na ciência, uma revolução que ensina que o mundo em que nos encontramos não é senão uma rede de relações sempre em evolução.” (p.160)

 

 

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