KISSINGER, Henry, Diplomacia, Lisboa, Gradiva, 2007, 3ª edição (794 pp., ca. de 37.50 euros)
“Nenhuma nação [EUA,n. de Kriu] tem sido tão pragmática na sua conduta diplomática quotidiana” (p.11)
“o pensamento americano tem oscilado entre o isolacionismo e o empenhamento, embora desde a Segunda Guerra Mundial estas duas realidades tenham permanecido predominantemente interligadas (…) ambas as abordagens (…) reflectem uma crença subjacente comum: a de os Estados Unidos possuírem o melhor sistema governativo do mundo e do resto da humanidade poder alcançar a paz e a prosperidade abandonando a diplomacia tradicional e adoptando o respeito da América pelo direito internacional e pela democracia.” (p.12)
“No período do Vietname a América foi obrigada a reconhecer as suas limitações” (p.611)
“Uma das principais tarefas do político consiste em compreender quais os assuntos que se encontram verdadeiramente relacionados e podem ser usados para se reforçarem mutuamente. (…) em última análise, é a realidade e não a política que liga os acontecimentos. O papel do homem de estado consiste em reconhecer a relação quando ela existe – por outras palavras, criar uma rede de incentivos e punições a fim de obter o resultado mais favorável” (p.625)
“Para ser fiel a si própria a América tem de tentar forjar o maior consenso moral possível à volta de um compromisso global com a democracia. Mas não deve ousar negligenciar a análise dos equilíbrios de poder, porque a procura de um consenso moral torna-se frustrante quando destrói o equilíbrio” (p.729)
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