2/26/2008

FUTUROLOGIA 2

BROCKMAN, Jonh, coord, Grandes Ideias Impossíveis de Provar, Lisboa, ed. Tinta da China, 2008.
Danniel C. Dennett:
“Acredito, mas não posso ainda prová-lo que a aquisição de uma linguagem humana (oral ou gestual) é uma pre-condição necessária para a consciência – no sentido de existir um sujeito, um “eu”, um “algo que seja como ser aquilo”. Daqui decorreria que os animais não humanos e as crianças pré-linguísticas (…) não são realmente conscientes, neste sentido profundo: não existe ainda um sujeito organizado que seja o usufruidor ou o sofredor, alguém que seja o proprietário de experiências, por comparação com um mero locus cerebral de efeitos” (pág. 156)
Robert R. Provine:
"Em vez de nos perguntarmos se outros animais são conscientes, ou se têm uma consciência diferente da nossa, mais ou menos elevada, não deveríamos antes perguntarmo-nos se o nosso comportamento não estará sob um controlo semelhante ao deles?" (pág. 180)
Alex Pentland:
"Pode ser útil começar a pensar nos seres humanos como detentores de uma mente tribal, colectiva, para além das suas mentes pessoais" (pág. 190)
Irene Pepperberg:
"O trabalho nos neurónios-espelho, isto é, neurónios que disparam ambos quando um deles exerce uma determinada acção e quando um observa o outro a executá-la - ao longo da ultima década forneceu provas intrigantes (embora não sólidas) que fundamentam as origens gestuais da fala" (pág. 191)
Brian Godwin:
"Acredito que a natureza e a cultura podem ser entendidas como um processo unificado" (pág. 204)

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