12/29/2009

PORTUGAL 9

CARREIRA, Medina e COSTA, Ricardo, O Dever da Verdade. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2005, 2ª ed. (Ca. 135 pp. e 15 euros)

“Em suma e em geral afigura-se-me que elas [«Novas Oportunidades»] se revestem de vícios que usualmente acompanham quase todo o nosso ensino nos seus vários sectores e níveis: facilidade e desleixo e dinheiro a mais, exigência a menos, desorganização, irresponsabilidade, ausência de avaliação e de resultados, dissipação de meios, preocupação estatística, desprezo pela qualidade e pelo mérito” (p. 65)

“(…) preferia um sistema em que um Presidente fosse eleito por seis (?) anos, tivesse poderes executivos e não pudesse ser reeleito. (…) entram e saem governos que, quanto ao essencial, mudam constantemente as orientações políticas, substituem o pessoal administrativo superior, colocam e promovem «vagas» de clientelas que, depois, permanecem nos quadros públicos sem mérito e sem utilidade. (p.117)

1 comentário:

  1. As Novas Oportunidades, geralmente compostas por Velhos Métodos associados a Facilitismos para preencher Estatísticas, não são solução.
    Surgem da qualificação á força, com docentes desqualificados, movidos para cumprir resultados de "vista grossa" e, justificar Orçamentos de Estado.

    Não se pondera que é o futuro que se está a construir. E porquê?... Porque crescer, educar para a responsabilização consciente do rigor e da exigência pessoal em primeiro lugar, demora entre doze a dezoito anos. O que significa que não é uma obtenção de resultados imediata e, entretanto, mudam-se governos e políticas, ou seja, mudam-se vontades que só se preocupam em se querer opôr aos seus antecessores, mesmo nos resultados possitivos comprovados que esses legaram.

    Já para não falar da falta de reconhecimento "crónica" pelo mérito da obtenção de resultados, por parte de quem lecciona.

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