5/26/2009

EDUCAÇÃO 3


AIKENHEAD, Glen S. Educação Científica Para Todos, Mangualde, Ed. Pedagogo, 2009 (Ca. 185 pp. e 16 euros)

A ciência escolar tem outras funções sociais que caracterizam a sua composição cultural, funções estas que são familiares aos educadores em ciências sob a forma de objectivos educacionais. Fersham [Fersham, P. J. (1992). "Science and techonology". In P. W. Jackson (Ed.), Handbook of research on curriculum:789-929. New York: Macmillan.] sumariza de forma pragmática estes objectivos em termos de grupos sociais com interesses específicos que competem pelo poder e privilégio sobre os currículos de ciências. Por exemplo, a ciência escolar (normalmente a física) pode ser usada para excluir do sistema estudantes que pertençam a grupos marginalizados, fornecendo um elevado poder e estatuto social aos estudantes privilegiados que conseguem ultrapassar o “pipeline” da ciência e alcançar profissões relacionadas com a ciência. (…) aqueles que conseguem ser bem sucedidos usando a retórica da comunidade cientifica (p.99)

“agindo como mediador cultural, um professor de ciências tornará o cruzamento das fronteiras culturais explícitas para os estudantes (…) um mediador cultural deve informar os estudantes sobre qual a cultura a que se refere em cada momento (...) porque os professores podem inconscientement (implicitamente) alternar de uma cultura para outra (…) algumas estratégias específicas para atingir este objectivo são descritas noutro lugar” (P.153)

Bibliografia: CAPETE, G.A. (1999) . Igniting the Sarkle: An Indigenous Science Education Model.Skyland, NC. Kivali Press.

JEGEDE, O.kj & Aikenhead, G.S. (1999). Transcending cultural borders: implications for science teaching. Research in Science and Tecnology Education.

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