The Animals Reader, The essencial classic and contemorary writings, ed. By Linda Kalof and Amy Fitzgerald, Berg, New York, 2007.
(Linda Kalof é socióloga na universidade de Michigan. Autora de “Loking at Animals in Human History” e co-autora de “The Earthscan Reader in Environment Values”. “A Cultural History of Animals” e A “Cultural History of the Human Body” sairão brevemente.
Amy Fitzgerald investiga no Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade de Windsor, no Ontário, Canadá é autor de “Animal Abuse e Family Violence”. )
(Linda Kalof é socióloga na universidade de Michigan. Autora de “Loking at Animals in Human History” e co-autora de “The Earthscan Reader in Environment Values”. “A Cultural History of Animals” e A “Cultural History of the Human Body” sairão brevemente.
Amy Fitzgerald investiga no Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade de Windsor, no Ontário, Canadá é autor de “Animal Abuse e Family Violence”. )
Que diferenças e semelhanças entre humanos e outros animais? Sob que bases deveremos aplicar a consideração e a compaixão em relação ao animais?
Para ser tratado justamente um animal deve possuir a capacidade da linguagem e pensamento racional? Há alguma co-relação entre o tratamento infligido aos animais e e ao que é dispensado aos grupos humanos marginalizados?
Secção 1: O animal na história do humano
Aristóteles:
- Pressupõe hierarquia na qual Deus ocupa o lugar cimeiro e os minerais o mais básico.
Jeremy Bentham:
- Contra o abuso baseado no especismo, tal como o abuso baseado na raça. As considerações morais devem englobar os animais porque, tal como os humanos, aqueles sofrem.
Kant:
- Os nossos deveres éticos em relação aos animais são deveres indirectos da relação com os outros homens, pois maltratar animais pode induzir a maltratar humanos.
Henry S. Salt:
- No séc. XIX escreveu que a condição dos animais domésticos no seu tempo não diferia da condição dos escravos cem anos antes.
Marjorie Spiegel:
- Relaciona explicitamente a escravatura animal e a escravatura humana.
Peter Singer:
- Devemos tratar os animais como se foram humanos pois também sofrem.
Tom Reagen:
- Os animais, tal como os homens, têm direitos morais e tratá-los como se os não possuíssem é injusto.
Martha Nussbaum:
- A capacidade entre os animais diferem e o justo para uns pode não sê-lo para outros.
Gilles Deleuze e Félix Guatarri:
- Rejeitam a tónica na similitude humano/outros animais para acentuarem a diferença e a necessidade do respeito.
Secção 2: “Animais como pensadores reflexivos
- Montaigne, nascido em 1533, era céptico acerca da “superioridade humana” em relação ao restante mundo animal e denunciava a crueldade sobre os animais.
- Descartes: animais como maquinas, podendo todavia sentir.
Clinton Sanders e Arnold Arluke
- Argumentam que a linguagem falada não é indispensável à comunicação entre animais e humanos.
Marc Bekoff:
- Animais têm condutas sociais morais com vista à manutenção do grupo e estas relações incluem cooperação, forgiveness, justiça, fairness e verdade,
Geffrey Moussaief e Susan McCarthy:
- Os animais exibem emoções, tais como grief e tristeza.
Carel van Schaik, M. Ancrenaz, G. Borgen, B. Galdika, C. Knott, S. Utami; M. Menil:
- Concluem a partir do estudo de orangotangos da existência entre eles de uma cultura material.
Secção 3: Animais domesticados e comestíveis
Steven Mithen:
- Como a humanidade passou de predadora/mitificadora do animal para uma nova plataforma de relação entre as espécies?
Harriet Ritvo:
- Consequências da domesticação para domesticadores e domesticados.
Yi-Fi:
- Relação entre estética e exploração animal.
Jim Mason e MaryFinelli:
- Consequências da produção industrial na pecuária quer para a saúde humana quer para o desaparecimento da paisagem rural. Os animais “biomáquinas”
Carol Adams:
- Carne e poder.
David Nibert:
- Relação entre consumo de carne, ambiente, crise dos direitos humanos nos países emergentes. O sobreconsumo de carne com consequências desvastadoras que beneficiam as multinacionais. Nibert relaciona a industria americana da comida com as praticas sexistas, racistas e classicistas fazendo também a ligação entre o mautrato dos animais e dos humanos marginalizados.
Secção 4: Animais como espectáculo e desporto
Plínio, o Velho, nasc. em 23 DC:
- Testemunho de uma visão antropomórfica e compreensiva do animal no primeiro século DC.
Garry Marvin:
- As touradas representam a luta entre a natureza e a cultura, com o “matador” a exterminar a primeira.
Yi-Fu:
- “Domesticação é dominação”.
Rhonda Evans, Deann Kalish e Craig J. Forsyth:
- O combate de cães no sul dos E.U. reflecte e valida a masculinidade e a honra dos machos brancos que nele participam.
Randy Malamud:
- Todas as instalações que apresentam animais cativos como espectáculo (zoos, circos, festas) ajudam a configurar a representação cultural dos animais.
Matt Cartmill:
- O significado das fronteiras humano-animal e cultura-natureza na história da caça na cultura ocidental .
Os sentimentos anti-caça ganharam popularidade no séc. XVI com o florescimento da noção de que as fronteiras humano-animal eram arbitrárias e que os homens não eram superiores aos outros animais.~
Secção 5:Animais enquanto símbolos
John Berger:
- A veneração pelos animais desaparece com a civilização urbana e posteriormente os próprios animais desaparecem das nossas vidas. Autor de “Why look at Animals?”
Claude-Levy-Strauss:
- “Os animais são bons para pensar”
Teoriza o modo particular de relação com o animal como ancestral totémico.
Boria Sax:
- Os animais fazem parte da nossa herança cultural.
Steve Baker:
- Correlaciona arte e filosofia. Vd. ensaio: “Postmodern Animal”.
Jonathan Burt
- Ensaio “Ilumination of the Animal Kingdom.
Relaciona a representação animal com as práticas éticas e do controlo social.
Donna Haraway
- Manifesto cyborg (incluso em kriu em 20/05/2008)
Secção 6: Animais como objecto científico
Carol Lansbury:
- vd ensaio “The Old Brown Dog” (1900)
“os animais como sucedâneos”
Lynda Birke:
- Analisa a relação hierárquica no laboratório entre cientistas, técnicos e animais. Conclui pela eloquência da análise destas relações no que respeita ao dominoe controlona prossecussão de obejectivos científicos. Os sistemas de compaixão e carinho são chamados de “feminimos” e desvalorizados.
Sara Whatmore:
- Ensaio: “Hybrid Geography”.
Os espaços que constituem a naturez a sociedade estão demasiado purificados ou categorizados em acordo com as oposições como real/ideal; natural/social ou objectivo/subjectivo.
Sara Franklin
- O significado de natureza a partir da ovelha clonada Dolly. A clonagem separa o animal da sua genealogia.
Entidades que o livro refere relacionadas com a questão animal:
Animal Behavior Society
Ethologist For The Etical Treatment of Animal (agrega cientistas etologistas)
Citizens For Responsible Animal Behavior Studies
Para ser tratado justamente um animal deve possuir a capacidade da linguagem e pensamento racional? Há alguma co-relação entre o tratamento infligido aos animais e e ao que é dispensado aos grupos humanos marginalizados?
Secção 1: O animal na história do humano
Aristóteles:
- Pressupõe hierarquia na qual Deus ocupa o lugar cimeiro e os minerais o mais básico.
Jeremy Bentham:
- Contra o abuso baseado no especismo, tal como o abuso baseado na raça. As considerações morais devem englobar os animais porque, tal como os humanos, aqueles sofrem.
Kant:
- Os nossos deveres éticos em relação aos animais são deveres indirectos da relação com os outros homens, pois maltratar animais pode induzir a maltratar humanos.
Henry S. Salt:
- No séc. XIX escreveu que a condição dos animais domésticos no seu tempo não diferia da condição dos escravos cem anos antes.
Marjorie Spiegel:
- Relaciona explicitamente a escravatura animal e a escravatura humana.
Peter Singer:
- Devemos tratar os animais como se foram humanos pois também sofrem.
Tom Reagen:
- Os animais, tal como os homens, têm direitos morais e tratá-los como se os não possuíssem é injusto.
Martha Nussbaum:
- A capacidade entre os animais diferem e o justo para uns pode não sê-lo para outros.
Gilles Deleuze e Félix Guatarri:
- Rejeitam a tónica na similitude humano/outros animais para acentuarem a diferença e a necessidade do respeito.
Secção 2: “Animais como pensadores reflexivos
- Montaigne, nascido em 1533, era céptico acerca da “superioridade humana” em relação ao restante mundo animal e denunciava a crueldade sobre os animais.
- Descartes: animais como maquinas, podendo todavia sentir.
Clinton Sanders e Arnold Arluke
- Argumentam que a linguagem falada não é indispensável à comunicação entre animais e humanos.
Marc Bekoff:
- Animais têm condutas sociais morais com vista à manutenção do grupo e estas relações incluem cooperação, forgiveness, justiça, fairness e verdade,
Geffrey Moussaief e Susan McCarthy:
- Os animais exibem emoções, tais como grief e tristeza.
Carel van Schaik, M. Ancrenaz, G. Borgen, B. Galdika, C. Knott, S. Utami; M. Menil:
- Concluem a partir do estudo de orangotangos da existência entre eles de uma cultura material.
Secção 3: Animais domesticados e comestíveis
Steven Mithen:
- Como a humanidade passou de predadora/mitificadora do animal para uma nova plataforma de relação entre as espécies?
Harriet Ritvo:
- Consequências da domesticação para domesticadores e domesticados.
Yi-Fi:
- Relação entre estética e exploração animal.
Jim Mason e MaryFinelli:
- Consequências da produção industrial na pecuária quer para a saúde humana quer para o desaparecimento da paisagem rural. Os animais “biomáquinas”
Carol Adams:
- Carne e poder.
David Nibert:
- Relação entre consumo de carne, ambiente, crise dos direitos humanos nos países emergentes. O sobreconsumo de carne com consequências desvastadoras que beneficiam as multinacionais. Nibert relaciona a industria americana da comida com as praticas sexistas, racistas e classicistas fazendo também a ligação entre o mautrato dos animais e dos humanos marginalizados.
Secção 4: Animais como espectáculo e desporto
Plínio, o Velho, nasc. em 23 DC:
- Testemunho de uma visão antropomórfica e compreensiva do animal no primeiro século DC.
Garry Marvin:
- As touradas representam a luta entre a natureza e a cultura, com o “matador” a exterminar a primeira.
Yi-Fu:
- “Domesticação é dominação”.
Rhonda Evans, Deann Kalish e Craig J. Forsyth:
- O combate de cães no sul dos E.U. reflecte e valida a masculinidade e a honra dos machos brancos que nele participam.
Randy Malamud:
- Todas as instalações que apresentam animais cativos como espectáculo (zoos, circos, festas) ajudam a configurar a representação cultural dos animais.
Matt Cartmill:
- O significado das fronteiras humano-animal e cultura-natureza na história da caça na cultura ocidental .
Os sentimentos anti-caça ganharam popularidade no séc. XVI com o florescimento da noção de que as fronteiras humano-animal eram arbitrárias e que os homens não eram superiores aos outros animais.~
Secção 5:Animais enquanto símbolos
John Berger:
- A veneração pelos animais desaparece com a civilização urbana e posteriormente os próprios animais desaparecem das nossas vidas. Autor de “Why look at Animals?”
Claude-Levy-Strauss:
- “Os animais são bons para pensar”
Teoriza o modo particular de relação com o animal como ancestral totémico.
Boria Sax:
- Os animais fazem parte da nossa herança cultural.
Steve Baker:
- Correlaciona arte e filosofia. Vd. ensaio: “Postmodern Animal”.
Jonathan Burt
- Ensaio “Ilumination of the Animal Kingdom.
Relaciona a representação animal com as práticas éticas e do controlo social.
Donna Haraway
- Manifesto cyborg (incluso em kriu em 20/05/2008)
Secção 6: Animais como objecto científico
Carol Lansbury:
- vd ensaio “The Old Brown Dog” (1900)
“os animais como sucedâneos”
Lynda Birke:
- Analisa a relação hierárquica no laboratório entre cientistas, técnicos e animais. Conclui pela eloquência da análise destas relações no que respeita ao dominoe controlona prossecussão de obejectivos científicos. Os sistemas de compaixão e carinho são chamados de “feminimos” e desvalorizados.
Sara Whatmore:
- Ensaio: “Hybrid Geography”.
Os espaços que constituem a naturez a sociedade estão demasiado purificados ou categorizados em acordo com as oposições como real/ideal; natural/social ou objectivo/subjectivo.
Sara Franklin
- O significado de natureza a partir da ovelha clonada Dolly. A clonagem separa o animal da sua genealogia.
Entidades que o livro refere relacionadas com a questão animal:
Animal Behavior Society
Ethologist For The Etical Treatment of Animal (agrega cientistas etologistas)
Citizens For Responsible Animal Behavior Studies
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