“Se eu não tivesse conseguido desenvolver o autodomínio (…)
teria descido a um nível demasiado baixo, e teria encontrado a minha ruína há
muito tempo.”
(…)
A pessoa não deveria comer para agradar ao paladar, mas
apenas para manter o corpo. Quando cada órgão dos sentidos presta serviço ao
corpo e por meio dele à alma, o seu prazer especial desaparece, e só então ele
começa a funcionar de forma natural” (pp. 292,3)
“A minha ideia nunca foi confiar as crianças a professores
comuns. As suas qualificações literárias não eram tão essenciais quanto a sua
fibra moral” (pp. 377,8)
“Mas o caminho para a autopurificação é árduo e íngreme.
Para a atingir o indivíduo tem de se tornar
absolutamente livre de paixões em pensamento, palavras e acções. Tem de elevar-se
acima das paixões opostas de apego e ódio, atração e repulsa. (…) Sei que ainda
não tenho dentro de mim esta tríplice pureza, apesar da minha constante e
incessante luta por ela. É por isso que os elogios do mundo não me comovem, na
verdade com muita frequência me doem. (…)
Mas sei que ainda tenho um caminho difícil a transpor. Devo reduzir-me a zero.
Enquanto o homem não se colocar por livre e espontânea vontade como a última
das criaturas não há salvação para ele.” (p. 449)
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