12/06/2010

MORENO, Carlos, Como o Estado Gasta o Nosso Dinheiro. Alfragide: Grupo Leyal, 2010 (Ca. 191 pp. e 16 euros) 



"Onde existe facilitismo, deve haver exigência. Onde está vulgaridade pôr excelência. Onde está moleza pôr dureza. Onde está golpada pôr seriedade. Onde está videirismo pôr honra. Onde está ignorância pôr conhecimento. Onde está mandriice pôr trabaho. Onde está aldrabice pôr honestidade.” Hernâni Lopes (cit. Pág. 190)




"Se a principal razão de ser da existência do Tribunal de Contas é a de garantir aos contribuintes o controlo técnico da gestão financeira pública, e nomeadamente do Governo, por órgãos de soberania totalmente independentes e separados deste, porque carga de água há-de ser logo o Governo a deter a iniciativa da própria escolha e nomeação do presidente do Tribunal que o fiscaliza?" (p. 180)






”A boa gestão é conhecida pela gestão dos três “E”: economia, eficiência e eficácia. (...) As leis mostram-se com frequência mal feitas. Foi o que sucedeu com vários diplomas financeiros públicos, alguns mandados elaborar a consultores externos ao Estado (que pouco o conheciam por dentro). Os legisladores nunca pediram, como podiam e deviam fazer, parecer, aliás não vinculativo, ao orgão especializado na matéria que é o Tribunal de Contas" (p. 64)

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