KRUGMAN, Paul, A Consciência de um Liberal. Lisboa: ed. Presença, 2009 (ca. 269 pp. e 16 euros)
“Nos anos 30 e 40 foram criadas instituições e estabelecidas normas que limitavam a desigualdade; a partir dos anos 70, essas instituições e normas foram anuladas, o que provocou um aumento de desigualdade.
(…) na Europa, por exemplo, os sindicatos continuam fortes e não se dissiparam as velhas normas que condenavam os salários elevados dos executivos e enfatizavam os direitos dos trabalhadores” (pp. 142,3)
“Em 2000 Katherine Harris, secretária de Estado republicana da Florida, levou a cabo aquilo a que o New York Times chamou uma «maciça purga de eleitores elegíveis». Sem essa purga, George W. Bush nunca teria conseguido chegar à Casa Branca” (123) (p.195)
(123) «Foram rejeitadas críticas à lei eleitoral», The Washington Post, 17 de Novembro de 2005, p. A01
“Ser liberal é de certa forma ser conservador: significa, em larga medida, o desejo de voltarmos a ser uma sociedade de classe média” (p.266)
“O facto central da vida política norte-americana moderna é o controlo do Partido Republicano por parte dos conservadores de movimento, cuja visão daquilo que os EUA deveriam ser é uma antítese completa da visão do movimento progressista” (p.268)
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