11/25/2008

POLÍTICA 5


GINSBORG, Paul, A Democracia Que Não Há – Que Fazer Para Proteger O Bem Político Mais Precioso do Nosso Tempo – As Multinacionais e Os Impérios de Tv e Comunicação Social Estão a Dominar os Lobbys Políticos Por Todo o Mundo. Será Possível Salvar a Democracia?, Lisboa, Teorema, 2008. (140 pp. e ca.12 euros)

"A necessidade actual de ligar de novo a esfera política à sociedade, de superar uma separação hoje entendida como um abismo, é fortíssima” (...) Marx escreve (…) em “A Questão Judaica” e noutros sítios que os enigmas da política moderna serão resolvidos quando «o homem real e individual» conseguir reunir de novo em si «o cidadão abstracto [político] de modo que a política e a sociedade voltem a estar unidos, e «só então se realizará a emancipação humana» (…) (p. 72,3)

“As experiências e as propostas de democracia deliberativa têm assumido uma gama de formas tão complexa que não me é possível prestar justiça a todas neste lugar. Refiro-me à alemã Plannungszelle, aos Júris de Cidadãos americanos e britânicos, aos Town Meetings, às Consensus Conferences, à proposta de James Fishkin nos Estados Unidos de criar um dia nacional de deliberação dos cidadãos na gestão da obra pública e de instrução pública, em Chicago, ao site e-the-People, ao empowerment dos pais dinamarqueses nas escolas primárias e assim por diante (1)
(1) Cf. J. CASTIL e P. LEVINE, The Deliberative Democracy Handbook, Strategies for Effective Civic Engagement, in the XXIst. Century, Jossey Bass, San Francisco, 2005.

“A arena da governance internacional até agora tem sido povoada quase exclusivamente pelas vozes dos diplomatas, dos políticos, dos burocratas e dos especialistas funcionais. Os seus procedimentos são opacos e está afastada dos cidadãos. Mas não é uma esfera inexpugnável” (p.127)


A Democracia É Um Sistema Político Mutável e, ao Mesmo Tempo, Vulnerável. Para a Revitalizarmos, É Hoje Indispensável Conjugar a Representação e a Participação, a Economia e a Política, a Família e as Instituições (in contra-capa)

Livro citado no texto: SIEDENTOP, Larry, A Democracia na Europa.

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