6/08/2008

GESTÃO 3

ATKIN, Douglas, O Culto das Marcas, Quando os consumidores se tornam verdadeiramente crentes, Lisboa, Tinta da China, 2008.
“A crença, ou mito, mais comum é que as pessoas aderem aos cultos para se conformarem. Na verdade, é o contrário que acontece: as pessoas aderem para se individualizarem.
No cerne de aderir a um culto, como a qualquer comunidade em que nos envolvamos, encontra-se um paradoxo. (…) A dinâmica deste paradoxo dos cultos pode ser avaliada nos seguintes passos básicos:
1. Um indivíduo pode sentir-se diferente e até mesmo alienado perante o mundo que o rodeia.
2. Isto conduz à abertura a um ambiente mais compatível ou até à procura desse ambiente.
3. Provavelmente esse indivíduo sentir-se-ia mais seguro e confortável num lugar em que a diferença face ao mundo exterior seja encarada como uma virtude e não como uma falha.
4. Isso proporciona-lhe a oportunidade para a auto-realização dentro de um grupo de pessoas com as mesmas características, que celebram o indivíduo por ele ser como é.” (pp. 28 a 30)

À medida que mais mercados se caracterizam por produtos e serviços com poucas diferenças materiais, as marcas têm de se tornar mais capazes de satisfazer necessidades emocionais. [sublinado do autor] Há poucas emoções mais fortes do que a necessidade de pertencer e de criar sentido. As marcas estão destinadas a explorar esta necessidade. (p. 263)



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