KHANNA,
Parag, Como Governar o Mundo em Tempo de Incerteza. Lisboa: ed. Presença, 2012
(ca. 290 pp.)
“Acima
de tudo, os novos diplomatas conseguem motivar milhões de pessoas espalhadas
pelo mundo a aderir às suas causas. E todos nós podemos ser como estes novos
diplomatas (…) os novos diplomatas exercem já uma grande influência sobre o Departamento
de Estado Americano e sobre organizações tradicionais no que diz respeito à
fusão do poder político e privado num todo maior do que a soma das suas partes.
Para além da Casa Branca e Whitehall (a sede do governo britânico) o Forum
Económico Mundial e a Fundação Iniciativa Global Clinton são os novos postos de
encontro para novos diplomatas” (p. 46,7)
“Terrorismo,
pirataria, fomento da guerra e crime organizado fundiram-se num submundo
público-privado, constituído por patrocinadores estatais e nefastos grupos
obscuros. As dinâmicas de mercado são imunes aos debates moralizantes desde que
existe procura, haverá sempre oferta.” (p.140)
“Os
melhores resultados não derivam de uma falsa escolha entre público e privado
nas sim da união do público e do privado.” (p.225)
“A
nossa meta deveria ser um mundo autopoiético: autoregulador e em perpétua recriação.
(…) Um mundo público-privado, híbrido e difuso, não é infalível e é seguramente
mais complexo do que a ordemn existente na atualidade, mas é uma melhoria e não
um passo atrás.”
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