MOON, Sun Myung Rev.. Como
Um Cidadão Global Que Ama a Paz. Lisboa: Colibri, 2011 (ca. 310 pp. e 15 euros)
“A verdade do universo é que
devemos reconhecer-nos e ajudar-nos mutuamente. Mesmo os animais mais pequenos sabem isso. Cães e gatos (…) se os criarmos na
mesma casa, acarinham as crias uns dos outros e são amigos. (…) O princípio do
universo é que toda a gente viva em harmonia, em interdependência mútua.
Qualquer pessoa que se desvie deste princípio
enfrentará certamente a ruína. Se os nacionalismos e as religiões
continuarem a atacar-se mutuamente, a humanidade não tem futuro. Haverá um
ciclo interminável de terror e guerra, até que um dia ficaremos extintos. Porém
não perdemos a esperança. Há que ter esperança. (…) quero é derrubar
completamente os muros e barreiras que dividem o mundo numa multiplicidade de
modos, e criar um mundo de unidade. Quero destruir os muros entre religiões e
entre raças, e colmatar o fosso entre ricos e pobres. (…) Para refrear e nosso desejo de possuir
uma quantidade crescente de bems materiais, e restaurar a nossa maravilhosa
essência como seres humanos, precisamos de regressar aos princípios de paz e ao
bafo de amor que aprendemos quando íamos às cavalitas dos nossos pais.” (pp.
6,7)
“Penso que ir para a prisão
não é algo completamente mau [a propósito
da prisão sofrida nos EUA na sua luta pela liberdade religiosa - N. de Kriu] Se
quero que as pessoas que estão no vale de lágrimas se arrependam tenho primeiro
de derramar lágrimas” (p. 220)
“”Existe muito debate
religioso e filosófico sobre o que constitui o pecado, mas o que é claro é que
não devemos envolver-nos em ações que atormentem a nossa consciencia. Quando
fazemos coisas que nos dão uma consciência culpada, isso deixa sempre uma
sombra no nosso coração. (…) Temos de viver não para nós próprios mas para os outros; não para a nossa família mas
para o bem do próximo; não para o nosso país mas para o mundo. Todo o pecado no
mundo é originado quando o indivíduo se coloca em primeiro lugar. Desejos e
ambições individuais prejudicam o
próximo e, de modo geral, arruínam a sociedade.” (p. 221)
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