“À medida que o estado é enfraquecido e esvaziado das suas fontes financeiras e à medida que os serviços sociais se extinguem, as políticas de contenção tornam-se os principais meios para disciplinar a juventude e restringir a sua capacidade para pensar de modo crítico e para se ocupar com práticas de oposição. (...) Tais abordagens descapacitam os professores, (...) e preparam os jovens para serem dóceis.” (p. 35)
“inúmeras universidades são actualmente concebidas segundo os conhecimentos do mundo empresarial e parecem menos interessadas no ensino superior do que em tornar-se montras acreditadas de marcas
(...)
Os alunos (...) apressam-se a frequentar cursos (...) nas áreas dos negócios e biociência à medida que as humanidades perdem especializações e diminuem.” (p. 38)
“defendo que os intelectuais públicos deveriam (...) ligar a prática do ensino na sala de aula com a operação de poder na sociedade. (p.40)
“Estamos na era das «utopias individuais», (...) e por isso torna-se natural (para além de estar na moda) zombar e ridicularizar os projectos que implicam uma revisão das opções (...) colectivamente postas à disposição dos indivíduos (1)
(1) Zygmunt Baumon, Work, Consumerism and the New Poor (Philadelphia: Open University Press, 1998, pp. 97-98)
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