8/12/2011

MAXWELL, Kenneth, O Marquês de Pombal. Lisboa: Ed. Presença. 2001 (ca. 246 pp e 22.66 euros)

Estes [os jesuítas - N. de kriu]  encontraram um adversário à altura na pessoa de um primeiro ministro poderoso e implacável que não tolerava dissenções, para quem a razão de Estado era a política suprema e que não fugia à luta quando era desafiado” (p.109)


“ Com efeito, Pombal tinha agora de enfrentar o problema da balança de pagamentos provocado pela quebra de produção de ouro do Brasil

(...)

No entanto estas novas condições económicas produziram um clima favorável ao crescimento da indústria manufactureira. As investigações de Borges de Macedo demonstraram que (...) 80% [ das manufactureiras – Nota de Kriu] foram autorizadas depois de 1770 [Borges de Macedo. A Situação Económica, p. 225]

(...)

Ao contrário do que sucedeu ao Conde da Ericeira no final do século XVII, que descobriu que a competitividade das suas novas manufactureiras era arraada pela facilidade com que os consumidores portugueses compravam artigos importados devido á abundância de ouro vindo do Brasil, Pombal conseguiu que as suas manufacturas fossem competitivas devido à quebra dramática da capacidade importadora de Portugal. (p.165)




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