NUZI, Gianluigi, Vaticano S.A.. Lisboa: Ed. Presença, 2010 (ca 270 pp. e 17 euros)
“O próprio monsenhor Dardozzi tinha feito do silêncio uma regra
“O próprio monsenhor Dardozzi tinha feito do silêncio uma regra
de vida. Nunca fez uma declaração, entrevista ou fotografia. Nem sequer
uma citação. O seu interminável arquivo, que reconstrói, a partir
de dentro, os acontecimentos financeiros mais inquietantes da Igreja
Romana, não poderia ter sido tornado público antes. É somente depois
da sua morte que Dardozzi abandona o caminho obscuro que traçou
para si durante toda a sua vida. Eis a sua última vontade testamentária:
«Tornar públicos estes documentos para que todos saibam o que aconteceu.»
p. 13
“Na primeira parte reconstitui-se a gestão das finanças do Vaticano
passo a passo com base nas cartas secretas de Dardozzi. Uma vez
fechado o arquivo de Dardozzi, na segunda parte, resultado de factos
e de testemunhos inéditos, relata-se as operações financeiras arrojadas
e que terão levado monsenhores e prelados a apoiar o nascimento de
um novo grande partido do centro, depois da queda da Democrazia
Cristiana, e até a reciclar dinheiro da Máfia." (p.15)
Sem comentários:
Enviar um comentário