4/21/2010


Hobsbawm, Eric, A Era dos Extremos - História Breve do Século Vinte, 1914-1991. Lisboa: ed. Preença (Ca. 600 pp. e 32 euros)


“Morrer pela Pátria, pela Ideia! […] Não, isso é fugir à verdade. Mesmo no front, matar é o importante. […] Morrer não é nada, não existe. Ninguém pode imaginar a sua própria morte. Matar é o importante. É essa a fronteira a ser cruzada. Sim, esse é o acto concreto de vontade. Porque ai fazemos a nossa vontade de viver na de outro homem”
Carta de um jovem voluntário da República Social Fascista de 1943-45, in Pavone (1991, p. 413)


“Não sabemos para onde vamos. Só sabemos que a história os trouxe até este ponto e – se os leitores partilham da tese deste livro – porquê. Contudo, uma coisa é clara. Se a humanidade quer ter um futuro reconhecível, não pode ser pelo prolongamento do passado ou do presente. Se tentarmos construir o terceiro milénio nessa base, vamos fracassar. E o preço do fracasso, ou seja, a alternativa para uma mudança na sociedade, são as trevas” (p. 567)

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