BEHE, Michael, A Caixa Negra de Darwin, Lisboa, Ed. Esquilo, 2008 (Ca. 345 pp. e 19.50 euros)
“Do pequeno grupo de cientistas que se ocupa de design inteligente, Behe é o mais proeminente e os seus argumentos são de longe os mais conhecidos”
(H. Allen Orr, “The New Yorker” na contra-capa do livro)
“A primeira alternativa ao gradualismo foi consagrada por Lynn Margulis. Em lugar de uma visão de progresso fundado na competição e na disputa, ela propõe que o avanço se baseia na cooperação e na simbiose. Na sua perspectiva os organismos ajudam-se uns aos outros, juntam forças e realizam em conjunto aquilo que não poderiam fazer separadamente. (…) Embora inicialmente desconsiderada e até ridicularizada, Margulis começou a ganhar adeptos (…) pela sua ideia de que as diversas partes da célula terão sido no passado organismos vivos independentes” (p.217)
“O que é o design? O design constitui simplesmente uma disposição intencional de partes. (…) Como podemos detectar que algo foi concebido? No que diz respeito a sistemas físicos formados por diversas partes, mesmo que não haja um caminho gradual para a sua produção, é evidente a existência de design, quando se encontram diversas componentes separadas e interactivas, de modo a que realizam uma função diferente daquela que é desempenhada pelos seus componentes separados. Quanto maior for a especificidade dos componentes em interacção necessários para produzir essa função, maior será a nossa confiança na conclusão que afirma o design”. (p.223,4)
“porque é que a comunidade científica nao abraça confiante a sua espantosa descoberta [o design inteleigente – N. de kriu] (…) o dilema consiste no facto de um dos lados do elefante ser designado como design inteligente e o outro ser chamado Deus” (p. 264)
“
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