Gonçalo Luís Barra
Escrevo para me entrever e atrevo
A pensar que é para ti que escrevo
Pois pelo meio de ti me vejo
Quando o papel em branco me pede um beijo
E na arte de oscular me perco, horas fora de ti e tão perto
Que te sinto como vento na minha fronte
E na barca vou como Caronte
Ao lugar obscuro onde te encontro, onde és luar e eu sou monte.